A Inspecção-Geral da Administração do Território propõe a dissolução da Câmara de Setúbal no caso das alegadas reformas fraudulentas de funcionários da autarquia, mas o PCP e o PSD vão segurar a autarquia, votando desfavoravelmente o relatório da IGAT.
O PCP vai votar contra a proposta de dissolução da câmara, por "várias razões", mas uma delas é a de que "não há prova de conluio entre a autarquia e os funcionários" que deram faltas injustificadas, para, segundo a acusação do IGAT, obterem a reforma antecipada, defende Odete Santos.
O mesmo sustenta o PSD. O vereador e líder da concelhia de Setúbal, Paulo Valdez, afirmou também ao SOL que, pela análise do relatório, "não se constatou que haja concluio entre os trabalhadores e as chefias" e "não há provas fundamentadas". "Não chegámos à conclusão a que chegou a IGAT", insistiu o vereador, enquanto que o presidente da distrital, Bruno Vitorino, vai mais longe e considera que "o interesse da população de Setúbal" justifica que não haja novas eleições, insurgindo-se contra a "histeria quase colectiva" de deitar abaixo os executivos camarários.
O PS, contudo, é a favor da dissolução da Câmara. Para o presidente da federação de Setúbal, Vítor Ramalho, esta é uma "questão política e não jurídica". "A situação da câmara é de degradação financeira, degradação de relações humanas e de ausência de projecto", afirmou ao SOL.
2007-06-28 20:24:00
Um comentário:
É um fartar vilanagem.
Postar um comentário