É mais um filme de zombies, de uma realizadora com pretensões em reinventar o género. Maria das Dores Meira realizou já duas curtas-metragens, "Tudo para a CRIATIVUS" e "Eusébio Candeias, o urbanizador", com as quais foi premiada com a presidência da Câmara de Setúbal, usurpada ao seu amigo Carlos Sousa. Foi ainda galardoada na competição Tudo em Família, recebendo o prémio para melhor argumento alusivo ao nepotismo, da dupla Fernando Travassos e Jorge Silva.
Graças a toda esta atenção, ela pode chutar seus opositores para a sarjeta e agora prepara-se para realizar a sua primeira longa metragem e dar bastante trabalho ao Rui Canas e CRIATIVUS, LDA.
"Como resultado directo do meu prémio Cavaco e Silva parabenizou-me”, declarou a realizadora à revista brasileira Sangue a Jorrar, "e eu retribuí com a medalha de oiro e a distinção desse democrata ímpar."
Instada a desenvolver um pouco o argumento do seu próximo sucesso, Dores Meira avançou: "Um cometa embate na Câmara Municipal de Setúbal e transforma todos em zombies, excepto um pequeno grupo de pessoas que se refugia num bunker nuclear abandonado. Começa então um enorme conflito e tensão entre eles à medida que tentam perceber por que é que são apenas os únicos a contestarem a presidente da Câmara”.
E aduziu, extasiada:
"O que faz este filme ser único é o facto de os meus zombies serem assim porque o cometa que atingiu a terra trazia consigo parasitas microscópicos congelados no gelo. Estes são depois lançados para a atmosfera e inalados por todos. O parasita aloja-se nas cabeças humanas e vai "comendo" até ao cérebro, tornando as pessoas vegetais/zombies. A vítima é então castrada pelo parasita e o seu pénis e os testículos caiem e são substituídos por um "saco embrionário" onde irá nascer um novo alien/humano híbrido que irá agora sobreviver nesta nova atmosfera. E os zombies terão de comer tudo o que puderem – carne humana – para alimentarem a nova forma de vida que está em crescimento."
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