05/01/2008

Que nojo, senhores!

Há dias, no Majestic, o ex-vereador por Setúbal e actualmente com tacho seguro em Lisboa, gabava-se de ter "trincado" a loira-burra, vulgarmente conhecida por Maria das Dores Meira. Voz irada, cínica mas bem intencionada, ainda alvitrou: "Oh sinhor dótor, não habia nexexidade!..., ixo é lá coisa que se diga."
Fernando Negrão de início fingiu não reagir. Mas eu bem lhe vi o ar irado e a pose hirta de quem se pode borrar a cada momento:"Não de diz porquê? Hein? Acaso a Meira acasalou contigo???"
E isto dito avançou, amaricado e com a lingua de fora para o interpelante.
Surgido repentina e iradamente das trevas, o novel administrador da Valorsul, Quim papa-louras e tachos do PCP, avançou, com a moca na mão: se te oiço, escuto, imagino a falares mal da minha camarada, rebento-te a cornualha, meu reaccionário de caca laranja."
Bocage acordou pretendia ausentar-se de tão distinto lugarejo, quando a loira se fez presente. Derrubando com o cú gordo e sujo duas mesas de 1 tonelada, Dores Meira, lambida sem cessar pelo sacristão da Amadora, gemeu impropérios e recitou a cartilha militante: "Tenho aqui mas é minha", afirmou peremptória, enquanto fazia perder a mão sapuda na lixeira que acumulou entre as pernas".
As cenas que se seguiram são inenarráveis e mereciam aturada investigação do Ministério Público.